sexta-feira, 20 de julho de 2012

bom de mim



era como viver dentro do toque dela. A criança
como traduzir um olhar ingenuo e doce?
luz fatal
renova e choca
ensina
vida que tanto marca


novos tempos
sabores se renovando
nascer..dores para crescer

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Ruídos

       De tarde ficam as empregadas. Avisa o patrao que hoje almoça fora...

       Comida sagrada a servir. Temperos e ervas exalando aos comodos vazios.
       Nao era mais de esperar. Porque esperar cansa. Já era natural uma deitada apos a refeiçao. Descanso pleno, pequeno.
       Ouvia o barulho de um motor. Movimentava seu pensamento, gerando mais movimento. Hora era de voltar..
       De tarde era amiga dos vidros. Esfregava os, limpando sobre movimentos arredondados. Sua mente estava fixa, devotada no serviço e no resultado . Vinha o chao. Dava mais brilho com um toque sincero.  Jogava ainda alguma essencia no ar que combinava com sua satisfaçao interna.
O trabalho fazia diferença. Em sua vida, seu ego, sua paz...
      Entardecer..  alma em sacrifício. Dor gostosa de sentir. Satisfaçao ao deitar no divã e fechar os olhos..

terça-feira, 26 de junho de 2012

10:48

Dia. Sol. Vento frio bate no ante braço ao lado da janela. Manhã. Caminhar, Pensar, pensar, pensar. Solucinar...

quinta-feira, 31 de maio de 2012

luz


Desde que fui livre pra pensar, obtive mais clareza da minha prisão. Estava algemado, impedido de deslocar. A prisão era viva,estava lá. Quanto mais eu aceitava mais preso eu ficava. Mesmo sem me mover, ainda tinha armas para trocar de posição. Podia voar. Voar tão alto ao ponto de acreditar que estava livre

Claridade passageira, hora vinha, hora ia. Esforçava as vezes para mante-la junta de mim. Levantava a mão para busca –la mas o vento agora empurrava-a para longe. Assim como empurra uma folha quando cai. Quando chegava perto, devagar escapava, preguiçosa... constante...

Até entender o espaço desse vem e vai foi um loucura. . Havia um espaço entre os passos, onde pude compreender quando senti a alma dolorida...

quinta-feira, 22 de março de 2012


Já era dia e por algum motivo o Sol não quis nascer. Hoje resolveu se esconder atrás da montanha onde havia o bloqueio da vida, já dizia o mito da caverna.
Tento lembrar numa certa tarde o olhar que perdi. Foi numa noite de pavores, vozes surgiam caindo como lamentos. E assim percebia o que me restava. Há a idéia da reflexão como chave para certos delírios que criamos.
Escondidos e camuflados estavam os corpos, nem ao menos perto de uma luz. Isolados, por própria vontade, por próprio desleixo, descaso talvez. Conscientes de descontamentos permanecem.
o da caverna ileso a claridao...Rogo pela consciência que perdi.

Delirio


Já era dia e o Sol não quis nascer. Hoje resolveu se esconder atrás da montanha onde havia o bloqueio da vida, já dizia o mito da caverna.
Tento lembrar numa certa tarde o olhar que perdi. Foi numa noite de pavores, vozes surgiam caindo como lamentos. E assim percebia o que me restava. Uma rede, um momento sequer vivo por consciencia.
Escondidos e camuflados estavam os corpos, nem ao menos perto de uma luz. Isolados, por própria vontade, por próprio desleixo, descaso talvez. Conscientes de descontamentos permanecem.
o da caverna ileso a claridao...Rogo pela consciência que perdi...