quinta-feira, 22 de março de 2012


Já era dia e por algum motivo o Sol não quis nascer. Hoje resolveu se esconder atrás da montanha onde havia o bloqueio da vida, já dizia o mito da caverna.
Tento lembrar numa certa tarde o olhar que perdi. Foi numa noite de pavores, vozes surgiam caindo como lamentos. E assim percebia o que me restava. Há a idéia da reflexão como chave para certos delírios que criamos.
Escondidos e camuflados estavam os corpos, nem ao menos perto de uma luz. Isolados, por própria vontade, por próprio desleixo, descaso talvez. Conscientes de descontamentos permanecem.
o da caverna ileso a claridao...Rogo pela consciência que perdi.

Delirio


Já era dia e o Sol não quis nascer. Hoje resolveu se esconder atrás da montanha onde havia o bloqueio da vida, já dizia o mito da caverna.
Tento lembrar numa certa tarde o olhar que perdi. Foi numa noite de pavores, vozes surgiam caindo como lamentos. E assim percebia o que me restava. Uma rede, um momento sequer vivo por consciencia.
Escondidos e camuflados estavam os corpos, nem ao menos perto de uma luz. Isolados, por própria vontade, por próprio desleixo, descaso talvez. Conscientes de descontamentos permanecem.
o da caverna ileso a claridao...Rogo pela consciência que perdi...